A confusão começou quando a professora não recebeu o documento do veículo. Ela foi ao Procon e descobriu que o problema era uma infração de 2004, no valor de R$ 488, aplicada por transporte pirata no Gama, a cerca de 40 Km de Brasília.
Durante seis meses, Juliana pagou as prestações do carro, mas o veículo ficou parado na garagem por falta de documento. “Era um sonho que virou pesadelo. Porque comprei um carro para poder sair, ir para o cursinho e trabalhar. Mas o carro ficou parado e eu tendo que andar de ônibus”, desabafa Juliana.
Ela entrou com uma ação na Justiça. Em nota, o Detran admitiu o erro. O departamento disse que a multa foi aplicada pelo DFtrans, que trocou as placas na hora de cadastrar a notificação.
“A placa que deveria ter recebido a multa tinha outra numeração. A gente pode afirmar que é isso é lógico, pois a placa do veículo dela, em tese, é nova”, diz o advogado da professora, Ferreira Neto.
O problema já foi resolvido e a multa foi retirada. Mas o transtorno Juliana diz que não vai esquecer nunca. “E o tempo que o carro ficou parado, durante seis meses, enquanto eu pagava a prestação do carro, seguro e advogado. Essa situação foi um transtorno para mim. Não é só pedir desculpa e pronto”, fala Juliana.
O DFtrans informou que o carro que deveria ter sido multado por causa do transporte pirata estava com a placa adulterada e que, por isso, o registro ficou errado.
Do Bom Dia do DF
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