Está foragida a mulher acusada de realizar abortos em uma clínica clandestina, no bairro Feu Rosa, na Serra - Vitória. A Polícia Civil esteve na tarde desta quarta-feira (20) na casa da costureira Carminha de Souza, 61 anos, e não encontrou a suspeita de realizar o procedimento abortivo na jovem Camila Ramos, 19 anos, que morreu três dias depois de se submeter a um aborto clandestino.O pedido de prisão temporária de Carminha, feito à Justiça pelo titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) André Cunha, foi aceito na tarde de terça-feira (19).
Na casa supostamente usada como clínica clandestina para a prática do crime, a polícia encontrou luvas descartáveis, litros de soro, muitas gases e um bilhete onde aponta Carminha como "parteira e enfermeira", profissões que ela negou ter em depoimento à polícia na semana passada.
"Além do material, uma jovem a reconheceu como quem realizou o procedimento na mesma e indicou onde era a casa. Uma amiga de Camila também nos levou ao mesmo local. A Justiça acatou o pedido de prisão pois entende que existe elementos suficientes para apontá-la como suspeita", explicou o delegado.
Quem tiver informações, pode ajudar a polícia pelo telefone 181.
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