
O policial rodoviário federal Maurício Toshikatsu Iyda é um dos acusados. Segundo o MPF, ele furtou e copiou um caderno de prova que estava sob custódia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na sede do Núcleo de Operações Especiais, em São Paulo. Ele vendeu "colas" por até R$ 20 mil e montou cursinho "vip" para que bacharéis recém-formados pela UniSanta tivessem um melhor desempenho no exame da OAB.
O inquérito foi o primeiro a ser relatado pela PF e o primeiro a ter a denúncia oferecida pelo MPF em Santos, no litoral paulista. Devido ao grande número de réus, a entidade pediu a subdivisão do caso em três ramos para facilitar a instrução penal, o que foi deferido pela 3ª Vara Federal de Santos.
De acordo com MPF, o advogado Antonio Di Luca, de 71 anos, e a psicopedagoga Mirtes Ferreira dos Santos, de 57 anos - que seriam os mentores da fraude - eram aliados do jornalista Antônio Carlos Vilela e do motorista Renato Albino, que teriam vendido "colas" impressas de maneira independente por R$ 20 mil cada.
Os beneficiados pela quadrilha responderão pelos crimes de fraude à concorrência e receptação. Dois bacharéis que revenderam ou intermediaram a venda para outros colegas responderão pelo crime de receptação na forma qualificada.
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