A polícia prende e a Justiça solta. Esta é, sem dúvida, a conclusão de uma parcela significativa da sociedade diante dos últimos crimes acontecidos no Estado.Além da brutalidade dos casos, o que mais chama atenção é que significativa parcela dos delitos é praticada por presos beneficiados pelo Mutirão Carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que coloca nas ruas centenas reeducandos entre os dias ditos de família. Isso não significa que os culpados por esses fatos são os juízes, desembargadores, promotores e procuradores de Justiça. A grande vilã do problema acaba sendo a legislação penal brasileira, que, como todos sabem, há tempo deixou de ter apenas “brechas” para ter janelas totalmente escancaradas.
Em vez de colocar a vida em primeiro lugar, as leis em vigor no país beneficiam bem mais os criminosos que os cidadãos de bem. Prova disso é que uma pessoa presa por tráfico de drogas, por exemplo, não passa sequer a metade da pena prevista de detenção se tiver bom comportamento ou, simplesmente, bons advogados.
Enfim, é hora de a sociedade cobrar dos políticos - responsáveis pela formulação das leis - mais rigor e menos benefícios para as pessoas de má índole. Do contrário, todos estarão sujeitos a crimes bárbaros em uma frequência que infelizmente já se tornou diária.
Por Elenaldo Costa
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