Cerca de 300 professores da rede municipal de ensino de Porto Seguro, decidiram, nesta quinta-feira, 30, em assembleia, manter a greve da categoria. A paralisação foi iniciada na última segunda-feira. Aproximadamente, 31.800 alunos estão sendo prejudicados com a greve. Este seria o período de aplicação das provas do terceiro período. Os professores querem um reajuste salarial de 15,9%, mas a prefeitura local diz que só pode dar aumento em março do ano que vem. A administração municipal diz que seus custos com pessoal já ultrapassam os 54% permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A categoria reivindica ainda a aprovação do Estatuto e Plano de Carreira do Magistério Público Municipal; distribuição entre os professores dos recursos repassados no ano passado pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e uma gestão democrática em todas as 117 escolas do município.
A secretária municipal de Educação, Dilza Reis, não foi encontrada para comentar a continuidade da greve. Na assembleia, os professores disseram que têm sido vítimas de perseguição nas escolas e que há unidades em que os diretores estão forçando a ida deles para a sala de aula.
Para esta sexta-feira, 1º, está prevista uma manifestação na BR-367, que liga a cidade de Porto Seguro a Eunápolis.
A Tarde
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