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Os servidores, que eram maioria entre os que trabalham no judiciário local, tiveram de ser devolvidos por determinação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o que ocorreu no mês passado. E com a devolução, o trabalho no fórum, onde tramitam mais de 28 mil processos, ficou para apenas dez funcionários próprios do judiciário.Havia um convênio entre o TJ-BA e a prefeitura, pelo qual funcionários eram cedidos, sem ônus para a Justiça. O convênio venceu em janeiro de 2009 e tinha validade de dois anos. Mas só agora é que os funcionários foram devolvidos, por meio de uma determinação que o diretor do fórum local, juiz Otaviano Sobrinho, chamou de “procedimento interno”.Ao som do reggae “O País é culpado”, de Edson Gomes, os manifestantes percorreram a pé um trecho de cerca de 600 metros que separa a Justiça do Trabalho e o Fórum Desembargador Mário Albiani. À frente do movimento estava a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – Sub-seção Eunápolis), principal prejudicada com a situação, já que o “ganha-pão” dos advogados depende do andamento processual.Transtornos - Por causa da redução de funcionários, apenas o cartório de tabelionato funciona pela manhã. Os outros ficam abertos ao público somente pela tarde. Diariamente, ficam entre vinte e trinta pessoas na fila para registro de documentos e outros serviços, como autenticação, reconhecimento de firma etc. A devolução dos servidores é uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que baixou a Resolução 88, de 8 de setembro de 2009. O inciso 1º do artigo 3º da norma determina que “os servidores requisitados ou cedidos deverão ser substituídos por servidores do quadro, no prazo máximo de 4 anos, na proporção mínima de 20% por ano”.O presidente da OAB (sub-seção de Eunápolis), Apóstolo de Lima, esteve mês passado com a presidente do TJ-BA, Telma de Brito, para solicitar que o convênio com a prefeitura de Eunápolis seja renovado. A assessoria de comunicação do TJ-BA informou que a presidência do órgão analisará a proposta da OAB.
A Tarde
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