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A medida provisória precisa ainda ser votada pela Câmara dos Deputados antes de ser examinada pelo Senado, o que deve ocorrer depois das eleições.
O objetivo desse plano, segundo o Executivo, é estruturar, integrar, articular e ampliar as ações voltadas para a prevenção, tratamento e reinserção social dos usuários de crack e outras drogas. O crack, uma mistura de cocaína com bicarbonato de sódio, geralmente é fumado pelo usuário e provoca, entre outros sintomas, elevação da temperatura do corpo, podendo causar acidente vascular cerebral, destruição de neurônios e degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise).
O nome deriva do verbo "to crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais (pedras) ao serem queimados, como se quebrassem. A droga surgiu em 1980 nos Estados Unidos, e o primeiro registro de seu uso no Brasil é de 1989, segundo informações do Ministério da Saúde.
Atualmente, o Brasil é rota para o tráfico internacional, fato que é apontado como um dos motivos para o crescimento do vício no país, segundo o ministério. Dados de 2005 estimavam em 380 mil o número de dependentes do crack. Hoje, segundo o Ministério da Saúde, existem cerca de 600 mil brasileiros usuários da droga.
Do total de recursos previstos na MP, R$ 100 milhões foram destinados à Presidência da República; R$ 120 milhões ao Ministério da Justiça; R$ 166 milhões ao Ministério da Saúde; e R$ 148 milhões ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Desse montante, R$ 328,36 milhões serão usados nos programas de combate ao crack e o restante em outros projetos.
Helena Daltro Pontual / Agência Senado
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