População reclama do barulho de carros de som

É inadmissível o que alguns condutores de carros de som (os que estão empregados em campanha política), estão fazendo com os eunapolitanos. Vale ressaltar, entretanto, que alguns têm compaixão do seu munícipe, o que, em contrapartida, não acontece com uma grande maioria.

As reclamações são constantes, independentemente se as pessoas estão atendendo telefone, batendo papo com amigos, dormindo ou não. O artigo 54 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), existe e versa sobre a poluição sonora, mas alguns desrespeitam. Um limitador do som em 24 carros de propaganda foi implantado em 2007 e até que as reclamações diminuíram mais. Só que agora parece que alguns inconseqüentes esqueceram dele (limitador).

De acordo com uma lei municipal – no caso de Eunápolis, o limite para os carros de som é de 55 decibéis.

Recordo-me que, fruto de uma decisão judicial, expedida em 2007, todos os carros de propaganda sonora foram proibidos de circular na cidade. Ao todo, foram oito meses de proibição, o que gerou desemprego. O promotor de Justiça João Alves da Silva Neto, autor da ação que proibia os carros de som em Eunápolis (na época), precisava encontrar uma solução para o impasse.

Carros com propaganda de candidato circulando um atrás do outro e em alguns casos, do mesmo candidato. Isso sem contar com os carros que param em portas de bares, em residências para o famoso bate – papo, nas sinaleiras e, sequer, baixam o volume dos seus veículos e volto a repetir, não são todos: alguns apenas.

Recentemente no cruzamento das ruas Cristóvão Colombo com a Jacarandá (Pequi), cinco veículos aguardavam a abertura do sinal, mas não tiveram a sensibilidade de baixar o volume. Um deles ao perceber que alguém estaria reclamando, deu um belíssimo exemplo ao aumentar o som ainda mais e perguntar: gostou ?

Espera-se que cada candidato chame o condutor do veículo e oriente-o a saber respeitar o seu semelhante.

Por Elenaldo Costa

foto ilustrativa