quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Impostômetro chega a R$ 800 bi antes do que em 2009

Em 30 de agosto, o brasileiro terá pagado R$ 800 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, segundo a ACSP (Associação Comercial de São Paulo). No ano passado, este mesmo valor foi registrado só em 8 de outubro (39 dias depois). Em 2008, o total veio em 7 de outubro.

O dinheiro seria suficiente para pagar 1,568 bilhão de salários mínimos – atualmente em R$ 510.

Pelos números do Impostômetro, o ano de 2010 deve registrar um recorde de arrecadação na comparação com aquilo que o brasileiro pagou em tributo em 2009. A marca deve chegar em R$ 1,09 trilhão.

O Impostômetro, inaugurado em 20 de abril de 2005, calcula o quanto de tributos pagam os empregados da iniciativa privada com carteira assinada, os funcionários públicos, os profissionais liberais e os trabalhadores informais.

Segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o brasileiro trabalhou 148 dias em 2010 só para pagar seus impostos. Os outros 217 dias do ano ficaram disponíveis para ele gastar consigo ou com a família.

No ranking dos impostos do mundo, o país fica atrás somente da Suécia e da França, onde são necessários 185 e 149 dias trabalhados, respectivamente. Neste ano, a previsão é de que o brasileiro destine 40,54% da sua renda para pagar tributos.

Os impostos incidem sobre os rendimentos (salários) sendo formado, principalmente, pelo IRPF (mposto de Renda Pessoa Física), pela contribuição previdenciária (INSS, previdências oficiais) e pelas contribuições sindicais.

Além disso, o cidadão paga a tributação sobre o consumo – já inclusa no preço dos produtos e serviços (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc) e paga também a tributação sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). O brasileiro ainda arca com outras tributações, como taxas (limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos) e contribuições (iluminação pública).

R7

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