ITABELA - Dono de um dos mandatos mais criticados da região, o prefeito de Itabela, Osvaldo Gomes Caribé, se sustenta no governo sob o maior índice de rejeição da história do município.
Eleito com apenas oito votos de frete, sem recursos para sua campanha em 2008, ele sagrou-se vitorioso graças aos apoios de fazendeiros e empresários, mas, ao invés de se doar para fazer justiça aos anseios do povo, hoje à frente do Poder Público Municipal representa o que existe de pior em gestão pública.
Sua experiência política não tem lhe dado propriedade para gerir os destinos de Itabela. A revolta é geral. Inúmeras denúncias pipocam de todos os lados.
A saúde pública anda aos tropeços. Na Educação, o transporte escolar tem paralisado por falta de pagamento. Os atrasos junto aos fornecedores são constantes. No Ministério Público Federal existem várias ações contra sua gestão. Este é o retrato da administração pública de Itabela.
Diante dos abusos à frente do município, os vereadores Ademilson Eugênio (PT), que é irmão do vice- prefeito, e Reinaldo dos Santos Porto (PMDB) protocolaram no dia 30 de novembro, no Ministério Público Estadual, uma denúncia contra o Caribé, em face desde sua conduta incompatível com o decoro e a ética.
Segundo os vereadores, o prefeito, desde que assumiu a prefeitura, tem conduzido o governo de forma irresponsável, sem se preocupar com os interesses e bens do município.
CAPREMI - O prefeito Caribé está sendo acusado de apropriação indébita dos contribuintes previdenciários, lesando também a CAPREMI, a caixa de previdência municipal. Garantem os vereadores que o gestor se apropriou indevidamente das contribuições dos servidores e não fez o repasse para a autarquia municipal.
A própria CAPREMI enviou aos vereadores documentos mostrando o montante de débito, que chega a R$ 1.9 milhão. Desse valor, 996 mil correspondem à contribuição patronal e 434 mil às contribuições dos servidores, além de débitos dos parcelamentos de 2009 e 2010.
Mais adiante, alegam ainda os vereadores que o prefeito, ao desrespeitar os princípios delineadores da administração pública, torna se indigno de permanecer na função, sendo assim, necessária sua cassação do cargo que ocupa.
O prefeito não foi localizado, nem seus assessores. A presidente da CAPREMI, Sônia Lima, que ocupa o cargo há muitos anos, e que neste momento deveria se manifestar sobre o assunto, disse que não falava com a imprensa.
fonte: A Gazeta
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