Uma notícia divulgada nesta quarta-feira reforça a existência de uma nova máfia que, com o apoio dos parlamentares, vem atuando no governo, especialmente no Ministério do Turismo. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) detectou um esquema envolvendo dois institutos de fachada e empresas fantasmas para a obtenção de dinheiro por meio de emendas parlamentares. Os fraudadores utilizam um frentista de posto de gasolina, um motorista de caminhão e uma faxineira como laranjas.
O esquema levou 20 milhões de reais em emendas parlamentares liberadas pelo Ministério do Turismo desde 2008. Segundo a reportagem, os índicos de fraude são semelhantes aos que envolvem os institutos Renova Brasil, Inbraest, Planalto Central, Brasil Sempre à Frente, Inbrasil, entre outros. Na semana passada, o jornal mostrou que as emendas do senador Gim Argello no Orçamento de 2010 beneficiaram institutos culturais de fachada.
Os recursos desviados – que, segundo o jornal, chegaram a 1,4 milhão de reais – iam para uma empresa de marketing que estava no nome de um jardineiro e um mecânico usados como “laranjas” no esquema. Na terça-feira da semana passada, Argello renunciou à relatoria do Orçamento 2011.
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