Taxistas e mototaxistas de Eunápolis estão a cada dia mais apreensivos com a onda de assaltos, mesmo com o trabalho que é desenvolvido pela Polícia Militar durante as incursões em pontos diferentes da cidade.
“Eu por exemplo, a partir das 18hs não realizo mais nenhuma corrida para bairros distantes do centro de Eunápolis”, disse um mototaxista.
José, nome fictício, vítima de assalto, teve mais sorte com o bandido. Perdeu a moto para um elemento que estava armado, mas tinha certeza de que ele não ia muito longe, já que a moto estava com pouco combustível, o suficiente para uma corrida na zona urbana.
“Com o dinheiro da corrida, aqui mesmo, eu ia abastecer a moto, mas (risos...), o azarado quis aventurar... se lascou”, acrescentou, sorridente, o mototaxista, que horas mais tarde, encontrou seu veículo.
TAXISTAS
Ouvido por nossa reportagem, o taxista Bebel, que já teve carros tomados de assalto, disse abandonar a profissão, pois, segundo ele, “estava trabalhando para os bandidos”. Hoje tem uma outra atividade.
Mais dois taxistas ouvidos por nossa reportagem, disseram que gostam da profissão e que são veteranos no ramo, mas, “a qualquer momento poderemos ser as próximas vítimas”.
Por Elenaldo Costa
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