terça-feira, 22 de junho de 2010

'Eu matei minha mulher. E daí? Tirem esta algema, e me matem também. Dêem um tiro em minha cabeça', disse assassino confesso

Foi com essa frase que Edson Assis dos Santos, 41 anos, se dirigiu ao delegado de Eunápolis, Rodolfo Faro, que não se convenceu de que ele matou a mulher motivado por paixão, e vai indiciá-lo por homicídio qualificado. De acordo com Faro, o motivo foi fútil.
Após ter assassinado Argeane Silva dos Santos, 29 anos e ter colocado o corpo dentro de um banheiro de sua casa, ele fugiu , mas foi localizado, após denúncia anônima, em uma casa no bairro Santa Isabel, próximo a Urbis III.

Preso em flagrante, pela Polícia Militar, duas horas depois do corpo de Argeane Silva dos Santos, 29 anos, ter sido encontrado, o assassino argumentou que o crime foi passional, o que poderia atenuar sua pena. Afirmou ter sido traído e as provas estariam nos autos.
Edson parecia ter usado alguma substância entorpecente, pois durante a prisão, ele se demonstrou emocionalmente descontrolado. 'Eu matei minha mulher. E daí? Tirem esta algema, e me matem também. Dêem um tiro em minha cabeça', pedia aos policiais.
Deixou ainda bem claro que não estava arrependido. Xingou e queria saber, a todo custo, quem havia lhe denunciado.Argeane, que foi morta a facadas, deixa um bebê de dois meses e uma criança de 12 anos, fruto de um outro relacionamento. Ela ainda se recuperava do parto.
Durante o velório, realizado em uma escola no bairro Pequi, muita revolta e comoção de amigos e familiares, que disseram que ela trabalhava para ajudar a família e que era honesta.Um familiar afirmou que Edson teria lavado o corpo da mulher e como o bebê não parava de chorar, o deixou em cima do corpo, mamando nos seios da mãe.
Por Redação
Foto: Arquivo família

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