O delegado titular da Polícia Civil em Medeiros Neto, Kleber Eduardo Gonçalves, está com toda a sua equipe empenhada em esclarecer o misterioso assassinato da professora e cabeleireira Minervina Silva Santos, 51 anos, a “Professora Chancha”, assassinada em casa por uso de instrumento corto-contundente que lhe atingiu a região frontal direita, parietal esquerda e parietal occipital. Três cortes que variam de três a doze centímetros, além de escoriações no antebraço e um corte contuso com fratura exposta no quarto dedo da mão direita.
Tudo leva a crer que houve luta corporal com o assassino e que o mesmo era conhecido da vítima, pois não houve arrombamento da residência onde “Chancha” foi encontrada pelo marido, que saíra para trabalhar nos Festejos Juninos de Medeiros Neto e quando retornou, na manhã de segunda-feira (21/06), por volta das 06h, teria tropeçado no corpo da mulher.
Segundo dados preliminares fornecidos pelo delegado de polícia que esteve no local, Kleber Gonçalves, a professora já havia sido morta há cerca de 7 horas. Até o momento, o objeto utilizado no crime não foi encontrado. A vítima, segundo informações, estaria sozinha em sua casa localizada numa das agrovilas da localidade conhecida como “Balança dos Fazendeiros”, antigo local de festas de vaquejada em Medeiros Neto.
As primeiras investigações feitas pelo delegado Kleber Gonçalves já apontam uma autoria, mas por medida de segurança o nome é mantido em sigilo até que sejam feitos os exames necessários que possam oferecer elementos substanciais para o pedido de prisão do acusado. Embora, a Polícia Civil tenha deixado claro diante da linha de investigação que tem defendido, que evidencia, sobretudo, que o assassino seja alguém ligado à família, pois não houve sinais de arrombamento na residência da vítima e a pressa que houve de mexer no cenário da tragédia.
Por Antônio Carlos/TN
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