Em Brasília, o rodízio de assentos na Casa Legislativa ficaria da seguinte maneira: caso Geraldo Simões (PT) seja atingido pela Ficha Limpa (ele teve contas de sua gestão como prefeito de Itabuna rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios), seria substituído pelo ex-boxeador Acelino Popó Freitas (PMN), o primeiro da lista de suplentes na coligação que reúne PT, PSB, PCdoB, PP, PDT, PHS e PRP.
Jânio Natal (PRP), por sua vez, daria lugar a um deputado suplente do PMN, Pastor Luciano, que é vereador e daria espaço para o terceiro mais votado na eleição de 2008, Edivaldo Ribeiro e Silva, conhecido como Vado (PMN). Da mesma maneira como ocorre na Bahia, a bancada baiana permaneceria com a mesma configuração atual. Dos 39 congressistas eleitos, 22 são da base petista.
Jânio Natal, por sua vez, tem problemas com a Justiça Eleitoral devido às contas de sua gestão à frente da prefeitura de Porto Seguro terem sido negadas. No entanto, ele disse veementemente que seu problema nada tem a ver com a Lei da Ficha Limpa e disse ainda que a pendência envolvendo seu nome não é de sua responsabilidade.
“Não tenho nenhuma pendência com minhas contas. O órgão competente para apreciá-las é a Câmara dos Vereadores de Porto Seguro, inclusive, as contas ainda estão com o Tribunal de Contas (dos Municípios)”, argumentou.
Natal reiterou ainda que seu problema não se enquadra na lei que torna inelegíveis candidatos com pendência na Justiça. “Por mim, tanto faz a lei passar (ser aprovada) ou não. Já estou eleito”, disparou o deputado eleito.
Por Romulo Faro/Tribuna da Bahia
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