sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Telefones públicos de Eunápolis estão virando sucatas


O descaso da operadora de telefonia OI com os telefones públicos em Eunápolis – falta de manutenção e assistência técnica – está causando o sucateamento de muitos aparelhos.




Aqui o aparelho parece um lixo de tanta sujeira Orelhão cujo aparelho está sem o teclado

O descaso da operadora de telefonia OI com os telefones públicos em Eunápolis – falta de manutenção e assistência técnica – está causando o sucateamento de muitos aparelhos.

Essa foi a constatação a que chegou a reportagem do Nossacara.com, após realizar, na tarde desta quarta-feira, dia 13, uma blitz em que verificou o funcionamento e o estado de conservação de vinte e três orelhões no centro da cidade.

Dos 23 telefones verificados, 18 estavam com algum defeito que impedia o seu uso, e apenas 5 estavam funcionando. Na rua Paulino Mendes Lima, por exemplo, todos os seis orelhões existentes estavam com defeito. Porém, o que mais preocupa é o fato de vários orelhões estarem virando sucatas, sem ter a mínima atenção da área de manutenção da operadora.


Telefone cujo gancho - que sustenta o fone - está quebrado.  Orelhão todo sujo, o aparelho sem o fone. O aparelho em frente à empresa, com defeito.

No orelhão que há em frente ao número 63 da Paulino Mendes Lima, o aparelho está imundo, todo melado de uma mistura de graxa, óleo e poeira. A impressão que dá é de que o serviço de limpeza e manutenção não passa por ali, há muitos meses.

Também na Paulino Mendes Lima, em frente ao número 263, um bar, há um aparelho que não tem o teclado. Além disso, a ferrugem está destruindo toda a carcaça.




Na mesma rua, o telefone que há em frente ao Centro de Otorrinolaringologia está com o gancho que sustenta o fone quebrado, também fora de uso.

Na rua Tomé de Souza, em frente a uma clínica, há um orelhão todo imundo, o aparelho enferrujado e sem o fone.

Há três telefones praticamente sucateados: pichados, fora de operação e com os pinos dos ganchos defeituosos ou danificados nas ruas: Ruy Barbosa e Maria Quitéria. Também naqueles orelhões, a impressão que dá é de que o serviço de manutenção não passa por ali há pelo menos uns seis meses.

Até o aparelho que fica localizado na calçada em frente à sede da OI está com defeito – não reconhece os cartões que são introduzidos.

A reportagem esteve na seda da OI, sendo atendida por Luiz Wanderlei, fiscal da Planta Externa, que afirmou não ter autorização para falar pela empresa.



Por Teoney Guerra

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