Apenas 35 dos 523 deputados federais de todo o país se elegeram neste pleito sem depender do quociente eleitoral dos seus partidos. É o que aponta levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Na Bahia, somente cinco dos 39 deputados, entre eleitos e reeleitos, conseguiram seus cargos individualmente: os reeleitos ACM Neto (DEM), com 328.450 votos, João Leão (PP) que teve 203.604 e Nelson Pelegrino (PT), com 202.798 e os estreantes na Câmara Lúcio Vieira Lima (PMDB), com 212.216 votos e Rui Costa (PT), que teve 212.157.
(em destaque Lúcio Vieira Lima)
O peemedebista Lúcio Vieira Lima, presidente da legenda no Estado, disse que esse (quociente eleitoral) é um dos fatores que o fazem defender a Reforma Política. O deputado eleito citou como exemplo da disparidade a situação do deputado federal João Almeida (PMDB), que teve mais de 81 mil votos e não se reelegeu, e, por outro lado, o ex-deputado Jânio Natal (PRP), que teve menos de 40 mil votos e retorna à Câmara na próxima legislatura.
(ex-deputado João Almeida)
Quociente eleitoral
De acordo com a lei eleitoral vigente no Brasil, nas eleições proporcionais (deputados federais, distritais e estaduais e vereadores), nem sempre o candidato mais votado é eleito. Porque no cálculo os votos são divididos pelo partido ou coligação. Ou seja, o candidato não fica com todos os votos.
Se uma coligação não alcançar o quociente eleitoral (número mínimo de votos), seu candidato, ainda que tenha sido bem votado, não será eleito. Porém, um candidato com poucos votos poderá ser eleito se pertencer a um partido ou coligação que alcançou o quociente e teve número superior de votos.
Fonte: Tribuna da Bahia
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