O número de hospitalizados após o atentado suicida desta segunda-feira (24) no aeroporto de Domodedovo, em Moscou, capital da Rússia, que deixou 35 mortos, chegou nesta terça-feira (25) a 110, dos quais 43 estão em estado grave.
Das pessoas hospitalizadas, quatro estão em estado muito grave, 39 se encontram em estado grave, 56 estão em condições médias e 11 evoluem satisfatoriamente.
Entre os feridos, internados em diversos centros médicos, há oito estrangeiros. Segundo o Ministério de Situações de Emergência, 180 pessoas foram hospitalizadas ou receberam atendimento em ambulatório devido ao atentado.
Um porta-voz do mesmo ministério indicou que, até as 7h locais (2h de Brasília), nove dos 35 mortos ainda não tinham sido identificados.
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, declarou que a direção do aeroporto de Domodedovo deve responder pelas supostas falhas de segurança no local.
O atentado foi executado em uma zona comum de livre acesso no terminal de desembarque internacional do aeroporto. A explosão teve potência equivalente à detonação de uma quantidade superior a 2 kg de dinamite e aconteceu em meio a uma grande aglomeração de pessoas.
Gotas de sangue foram espalhadas pelo chão coberto de neve no lado de fora do saguão, onde diversos estilhaços foram encontrados. O porta-voz do comitê de investigação, Vladimir Markin, disse que dois britânicos estão entre os mortos.
Aviões de toda a Europa haviam pousado no Domodedovo meia hora antes do ataque. A atendente de check-in Elena, que trabalha em Domodedovo, diz que, no início, não entendeu o que aconteceu.
A ação terrorista é a maior desde que duas explosões atingiram o metrô de Moscou em março de 2010, em ataque também atribuído a extremistas islâmicos do Cáucaso do Norte.
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