terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ao menos 43 continuam em estado grave após atentado que matou 35 na Rússia


O número de hospitalizados após o atentado suicida desta segunda-feira (24) no aeroporto de Domodedovo, em Moscou, capital da Rússia, que deixou 35 mortos, chegou nesta terça-feira (25) a 110, dos quais 43 estão em estado grave.

Das pessoas hospitalizadas, quatro estão em estado muito grave, 39 se encontram em estado grave, 56 estão em condições médias e 11 evoluem satisfatoriamente.

Entre os feridos, internados em diversos centros médicos, há oito estrangeiros.  Segundo o Ministério de Situações de Emergência, 180 pessoas foram hospitalizadas ou receberam atendimento em ambulatório devido ao atentado.

Um porta-voz do mesmo ministério indicou que, até as 7h locais (2h de Brasília), nove dos 35 mortos ainda não tinham sido identificados.


O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, declarou que a direção do aeroporto de Domodedovo deve responder pelas supostas falhas de segurança no local.

O atentado foi executado em uma zona comum de livre acesso no terminal de desembarque internacional do aeroporto.  A explosão teve potência equivalente à detonação de uma quantidade superior a 2 kg de dinamite e aconteceu em meio a uma grande aglomeração de pessoas.

Gotas de sangue foram espalhadas pelo chão coberto de neve no lado de fora do saguão, onde diversos estilhaços foram encontrados. O porta-voz do comitê de investigação, Vladimir Markin, disse que dois britânicos estão entre os mortos.

Aviões de toda a Europa haviam pousado no Domodedovo meia hora antes do ataque.  A atendente de check-in Elena, que trabalha em Domodedovo, diz que, no início, não entendeu o que aconteceu.

A ação terrorista é a maior desde que duas explosões atingiram o metrô de Moscou em março de 2010, em ataque também atribuído a extremistas islâmicos do Cáucaso do Norte.

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