Americano ganha US$ 1 milhão e depois US$ 2 milhões na loteria
Um americano de Bonne Terre, no estado americano do Missouri, ganhou US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,7 milhão) na loteria em junho e ganhou outro prêmio, de US$ 2 milhões (R$ 3,4 milhões), agora em setembro, segundo a loteria estadual.
Ernest Pullen, de 57 anos, é um militar da reserva que trabalhava no help desk de uma empresa de telecomunicações.
Ao ganhar o primeiro prêmio, ele se aposentou. Ele disse que se considera um cara de sorte.
Funcionários da Loteria do Missouri disseram que o caso é inédito.
Pullen comprou o segundo bilhete premiado em 17 de setembro na Miller's Quick Shop, em Bonne Terre, a cerca de 95 km da capital do estado, S. Louis.
Nos dois prêmios, ele optou por receber tudo à vista. Ele recebeu um prêmio líquido de US$ 700 mil (quase R$ 1,2 milhão) no primeiro prêmio e vai receber US$ 1,3 milhão (R$ 2,2 milhão) pelo segundo -nos dois casos, depois de pagar impostos.
O sortudo disse que, seis anos atrás, havia sonhado que ganhava muito dinheiro. Mas, mesmo depois de ganhar na loteria em junho, ele sentiu que seu sonho não estava completo.
"Todos os números com que eu sonhei, e todos os meus números da sorte, estavam no bilhete", disse.
Pullen disse que quer usar o dinheiro para reformar sua casa.
Terremoto atinge costa da Indonésia
Um forte tremor de magnitude 6,6 atingiu a costa da Indonésia na madrugada desta quinta-feira (30) pelo horário local, segundo o Serviço Geológico dos EUA.
O tremor ocorreu às 2h10 locais (14h10 de Brasília), a uma profundidade de 21,2 km e a 310 km da cidade indonésia de Enarotali.
Não houve alerta de tsnumai, e ainda não há informação sobre vítimas ou danos.
Tremor é sentido em Santiago do Chile
Um forte tremor balançou prédios em Santiago, capital do Chile, nesta quarta-feira (29), segundo testemunhas as autoridades de emergência.
O terremoto teve magnitude 4,9, segundo o Serviço Geológico dos EUA, que monitora tremores.
Ele ocorreu às 12h29 locais (13h29 de Brasília), na região de Libertador O'Higgins, a uma profundidade de 64,9 km e a 119 km de Santiago.
Não havia detalhes sobre danos, segundo as autoridades.
Menina é acusada de matar homem suspeito de pedofilia
Dois adolescentes, entre eles uma menina de 14 anos, estão sendo julgados, em Londres, pelo assassinato de um homem acusado de pedofilia.
Robert Daley, de 45 anos, foi morto com cinco facadas no dia em que a promotoria decidiu não levar adiante as acusações de abuso sexual contra ele.
Depois de descobrir que Daley não seria julgado pelos crimes, uma de suas supostas vítimas - a menina de 14 anos -, e um rapaz da mesma idade teriam ido até o apartamento dele, em Stockwell, no sul de Londres. Daley foi encontrado morto pouco depois.
Tanto a jovem como o rapaz, ambos hoje com 15 anos, negam a acusação de assassinato. Eles não podem ser identificados por causa da idade.
'Pedofilia'
Daley havia sido acusado de abuso sexual pela menina de 14 anos, sua irmã, de 16, e uma outra mulher.
Mas a menina mais jovem teria decidido não prestar depoimento e a promotoria retirou as acusações contra Daley por falta de provas.
Pouco tempo depois de saber que não seria julgado, Daley telefonou para a menina de 16 anos.
Ela mandou uma mensagem de texto como resposta: "Pare de me ligar e de mandar mensagens. Eu não quero nada com você. Você é um pervertido e eu nunca vou te perdoar".
Em seguida, ela teria ligado para a irmã e para o outro rapaz de 14 anos.
Contradições
Depois de ir até o apartamento em Stockwell e de ser vista fugindo do local junto com o rapaz, a menina de 14 anos teria ligado para uma amiga e falado sobre Daley.
"Ele tentou tocar em mim de novo e eu o esfaqueei", ela disse, segundo a promotoria.
Mas a acusação defende que ambos os jovens foram responsáveis pela morte de Daley.
Mulher acusada de matar marido diz que só queria queimar genitais
Acusada de assassinar o próprio marido após derramar gasolina sobre seu corpo e atear fogo, Rajini Narayan teria dito a vizinhos que queria apenas queimar seus genitais por acreditar que estava sendo traída, segundo o site do jornal britânico “Daily Mail”.
A mulher, de 46 anos, negou na terça-feira (28) à Suprema Corte da Austrália ter matado, em 2008, Satish Narayan, 47, com quem foi casada por 20 anos.
Durante o julgamento, Rajini disse que embora tenha sido abusada física e emocionalmente durante este tempo, ainda amava o marido como um “Deus”.
Procuradores a consideram culpada pela morte do marido após despejar gasolina sobre suas costas e atear fogo com uma vela dada a ela por um vidente.
O fogo queimou 75% do corpo de Satish, que morreu no hospital semanas depois. O incêndio também se espalhou pela residência do casal em Unley, subúrbio de Adelaide, no sul da Austrália, causando sérios danos.
Segundo o procurador Tim Preston, ao escapar da casa com os três filhos do casal, Rajini teria dito a vizinhos: “Eu fiz isso. Não foi uma acidente.”
A mulher também teria dito que o marido estava tendo um caso com outra e que ela só queria queimar o pênis dele, disse o procurador ao diário britânico.
No local, a polícia encontrou impressão de e-mails do marido para outra mulher.
Ganho de dinheiro e prazer erótico estimulam áreas diferentes do cérebro
Prazer erótico e ganho de dinheiro estimulam áreas diferentes do cérebro: as imagens eróticas ativam uma área mais antiga na escala da evolução, e o ganho de dinheiro ativa uma que surgiu mais recentemente, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira.
Esses resultados, que mostram "pela primeira vez" uma dissociação entre dois tipos de recompensas em nível cerebral, poderão permitir compreender melhor, por exemplo, o vício em jogos envolvendo apostas em dinheiro.
Uma equipe de pesquisadores, dirigida por Jean-Claude Dreher, do Centro de Neurociência Cognitiva de Lyon (CNRS/Universidade Claude Bernard), propôs a 18 voluntários - todos homens, com 23 anos em média- que participassem de um jogo permitindo ganhar dinheiro ou ver imagens eróticas.
A atividade cerebral dos 18 homens cobaias foi registrada em um aparelho de ressonância magnética. Durante 45 minutos, os estímulos foram apresentados, "cerca de 200 vezes seguidas", explica Guillaume Sescousse, um dos pesquisadores que participam do estudo: seja um cofre, ou imagens eróticas, com quantias maiores ou menores e imagens de maior ou menor teor erótico.
Os pesquisadores constataram que áreas diferentes do córtex orbitofrontal (situado na parte da frente do cérebro) foram ativadas por essas diferentes recompensas.
As imagens eróticas ativam a parte posterior desta área, mais antiga na escala da evolução. Os ganhos de dinheiro ativam a parte anterior do mesmo córtex, que surgiu mais recentemente no homem.
Eles notaram também que regiões do cérebro parcialmente ligadas eram estimuladas quando a cobaia descobria o valor das recompensas, que eram relacionadas a dinheiro ou erotismo, com um prazer variável e avaliaram em uma escala de 1 a 10.
As recompensas em dinheiro não eram apenas virtuais, porque as cobaias foram remuneradas "proporcionalmente ao que ganharam" durante o jogo, indicou Sescousse.
As diferentes recompensas ativam áreas variadas do cérebro. Isso poderia "explicar a especificidade de alguns vícios por uma disfunção de uma ou de outra área do cérebro", explica Guillaume Sescousse.
O estudo pode também explicar as redes de neurônios envolvidas na motivação e no aprendizado, estimuladas pelas recompensas.
Este trabalho estudo é publicado na The Journal of Neuroscience, revista da Sociedade Americana de Neurociência.
Agências internacionais