![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhjDuKyhxSBAPDCOAKAjrdZw5uhUciHTOmKvTKLu9kjzhW7LjZ3pHHihmTtpyPXXd7ceKkUsYW7WKEi5ZP20-5jIm4PzHRZqBsFnNd_NwpQyj_ylbS4My4vBDBa7lnIlgpWJoDlPY1KOor/s400/Francisco-Dornelles.jpg)
A PEC estende os mandatos dos próximos governadores e deputados estaduais até o dia 31 de dezembro de 2016. Ela também veda a reeleição dos governadores eleitos em 2010. Por fim, determina que o mandato dos governadores e deputados estaduais eleitos nas eleições seguintes voltará a ser de quatro anos.
"Hoje ocorrem eleições no Brasil a cada dois anos. Numa delas são eleitos prefeitos e vereadores, na outra, o presidente da República, senadores e deputados, governadores e deputados estaduais. Nosso sistema isola, portanto, as eleições municipais e faz coincidir as eleições nacionais e estaduais", explica o senador.
Se a proposta de Francisco Dornelles for aprovada, esse calendário será alterado. Apesar de a frequência dos pleitos a cada dois anos permanecer, passará a haver coincidência entre as eleições estaduais e as municipais. Dessa forma, as disputas nacionais passarão a ser disputadas isoladamente.
Na avaliação de Francisco Dornelles, o isolamento das campanhas nacionais permitirá que o eleitor se concentre apenas na eleição do presidente da República e na composição das duas Casas do Congresso Nacional. Por outro lado, argumenta o senador, a coincidência entre os pleitos estaduais e municipais concentrará o debate nas questões estaduais e regionais.
"Trata-se de reconhecer, na prática, a singularidade do voto nacional, singularidade que aproxima os votos estadual e municipal, ambos portadores de propostas e interesses de âmbito local, quando comparados à universalidade de que se reveste o voto nacional", justifica Dornelles.
Roberto Homem / Agência Senado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por deixar seu comentário no blog.